A Síndrome de Burnout, também conhecida como síndrome do esgotamento profissional, é um estado de exaustão física e mental decorrente do estresse crônico no trabalho.
A síndrome afeta principalmente profissionais que lidam com alta carga de trabalho e pressão, como médicos, professores e policiais, e pode levar a problemas de saúde física e mental.
Por consequência, compromete o desempenho profissional e a qualidade do trabalho realizado.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o estresse é considerado a epidemia do século, sendo que atualmente 90% das consultas médicas são motivadas por esse mal-estar.
O que acontece é que muitas vezes não estamos preparados para lidar com a grande quantidade de atividades diárias que nos são impostas.
Surpreendentemente, pequenas tensões cotidianas podem ser mais prejudiciais do que tragédias gigantescas. Nesse sentido, é fundamental questionarmos como lidamos com as tensões diárias.
Estudo UC: Pequenos aborrecimentos (ex. trânsito) são mais estressantes que grandes traumas (ex. perda de um ente querido).
A pesquisa também mostrou que 75% dos casos de dor de cabeça são causados pelo estresse.
Além disso, experimentos com ratos estressados comprovaram que eles perderam duas vezes mais células cerebrais na área da memória, do que ratos que não foram estressados.
Robert Sapolsky, referência mundial em neurociência, descobriu Cortisol prolongado mata milhões de neurônios no hipocampo, área da memória. O estresse pode gerar demência.
O simples ato de pensar no chefe ou em algo que te estressa pode disparar a mesma resposta ao estresse real. O nosso estresse é emocional e não social.
Dica de ouro:
Sendo assim, é importante enxergar as situações com mais leveza, a exemplo das crianças, que riem muito mais do que os adultos.
Escolher as pessoas com quem nos relacionamos é fundamental. Muitas relações tóxicas, abusivas e opressivas são responsáveis por minar a autoestima e a autoconfiança das pessoas.
Pesquisas indicam que pelo menos 30% das pessoas têm problemas com colegas de trabalho, chefes e colegas opressivos que fazem com que o outro sinta-se inferior.
Por fim, é preciso ter em mente que a era da tecnologia nos trouxe muita facilidade, mas também excesso de informação.
É necessário escolher com cuidado o que consumimos, o que buscamos e quem seguimos. É importante também desconectar-se para aproveitar momentos de qualidade.
São apenas quatro ações simples que podem melhorar significativamente nossa qualidade de vida. Qual delas você topa fazer?
Quer aprofundar mais sobre esse tema? Veja esse vídeo:
Conte Comigo!
Gislene Isquierdo
Revisão de texto: Anay Zanuto